Em Outubro de 2009, passei três semanas em Paris. Para não perder o contato com as amigas, ensaiei um Diário de Bordo que cobriu apenas parte da viagem, mas que foi o suficiente para me lançar numa vertente "literária" até então suspeitada por alguns, mas ignorada por mim. Este blog é uma tentativa de incrementar e concluir o Diário e de disponibilizá-lo para um grupo maior de leitores interessados.

quinta-feira, 4 de março de 2010

5a f., 15/Out/09: Despertando

Depois da "noitada" do dia da chegada que se seguiu à noite insone do vôo, acabei acordando depois das 11:00 h na 5a f., 15, meu 2° dia. Embora o tempo seguisse ensolarado, a temperatura havia caído para 6-7° C.

Fui tomar café da manhã em casa do Carlos já era por volta da 1:00 h da tarde! O apartamento dele era ainda mais bonito à luz do dia. A decoração contemporânea e confortável, com peças mais modernas, mas sempre juntando elementos de diferentes origens, idades e cores, era ainda mais realçada pelas linhas simples e retas e pela pintura branca.

Das janelas inclinadas da mansarda, a vista era de quase 360°, sendo uma delas aquela que dá para os jardins do vizinho Hôtel Matignon, residência oficial do Primeiro Ministro da França.








Aliás, o 7e é famoso por seus inúmeros jardins privados, ocultos atrás de altos muros ou das "cours" dos "hôtels particuliers". Então, para vê-los, só mesmo de cima como agora, fora poucas exceções como o parque do Museu Rodin a poucos quarteirões dali na mesma Rue de Varenne com o Blvd. des Invalides.

Depois do café da manhã, Carlos ficou "despachando", dando expediente no computador, a diarista veio e, enquanto isso, eu fui dando uma olhada no guia e em alguns álbuns de fotografia dele. Me deparei então com umas fotos de nossa viagem a Paris em 1996 quando ficamos em um apartamento na Av. de Bréteuil, atrás dos Invalides.

Surpreendente foi me dar conta de que minhas roupas de quase quatorze anos antes eram praticamente as mesmas que eu havia trazido para essa temporada! Isto me fez lembrar de minha grande amiga Marina e de um suéter que ela adora (e eu também), com listras horizontais coloridas, que ela tem desde os quinze anos e usa sem parar; o resultado é que tenho inúmeras fotos dela vestindo o dito cujo ao longo de todos esses anos o que é motivo de grandes risadas. Já imagino o que me espera quando ela souber que não fico atrás...

Já eram 4:00-4:30 h da tarde quando saímos para dar uma volta a pé pelo bairro. O dia e a noite ainda iriam render bastante...

Nenhum comentário: