Ao final do tour, resolvemos emendar e jantar cedo. A idéia do Carlos era aproveitar o horário para tentar encontrar um lugar no "L'Atelier de Joël Robuchon" (http://www.joel-robuchon.com/), localizado no térreo do Hôtel du Pont Royal na Rue de Montalembert, na esquina com a Rue du Bac. Parece que através dessa rede de restaurantes, o famoso che
f resolveu popularizar sua marca, ou melhor, simplificar o serviço, democratizar um pouco o acesso e manter os preços altos... Trata-se de um balcão em "U" em volta de uma cozinha aberta, parece um restaurante japonês. Eles só aceitam reservas para almoço às 11:30 h e para jantar às 18:30 h, na verdade, é meio confuso. De toda maneira, eram 19:00 h quando chegamos sem reserva e, depois de um diálogo mal humorado com o porteiro/recepcionista, desistimos de aguardar por um lugar, mas fizemos reserva para o almoço da 2a f. - um mistério, pois o Carlos tinha marcado sua volta ao Brasil para o Sábado à noite, então achei que ele estava apenas querendo implicar com o recepcionista.
Assim é que pegamos um táxi e fomos ao "Les Cocottes de Christian Con
stant" (http://www.leviolondingres.com/eng_cocottes.htm
eviolondingres.com/eng_cocottes.htm), na Rue St. Dominique, sempre no 7e, mas mais a Leste, no trecho entre os Invalides e a Torre Eiffel. O sistema de serviço era igual àquele do "L'Atelier", o do balcão com cozinha aberta e sem hora marcada, o que parece ser uma tendência, mas lá, o ambiente era à vontade como devia ser e não pomposo como o do "L'Atelier". E a comida, ai! Muitos dos pratos eram servidos em pequenas travessas individuais fundas e de ferro, as "cocottes" e eu comecei com um creme de abóbora inesquecível, na verdade, uma abóbora com leve gosto de castanha, por isso mesmo chamada de "potimarron". Foi uma festa para o paladar do começo ao fim.

Assim é que pegamos um táxi e fomos ao "Les Cocottes de Christian Con


De lá, voltamos para a Rue du Bac para nos encontrar com Laura, uma amiga nossa de

O melhor de tudo foi mesmo o papo, uma verdadeira sessão "nostalgia". Além da Laura, com quem trabalhei décadas atrás em São Paulo, uma das amigas era a Márcia, paulista que mora há anos em Paris onde tem uma confecção de cashmeres super transados e que eu havia conhecido anteriormente numa vinda dela a São Paulo.

Outra, era a Noêmia, originalmente do Rio, e que mora, também há décadas, em Roma e tornou-se produtora de vinhos; ela é filha de uma grande amiga de minha mãe, ela e a irmã fizeram parte de minha infância e adolescência e nós acabamos indo longe e fundo nas reminiscências.
Ainda estavam lá uma carioca, um arquiteto italiano que morou vinte e cinco anos no Brasil e uma paulista que tem passado bastante tempo em Paris porque a filha tinha acabado de começar a estudar Moda lá, no Instituto Marangoni, justamente onde Lara, minha afilhada, estava estudando havia um ano e as duas até já tinham se conhecido.
.jpg)
Depois disso, finalmente rumamos a pé para “casa”, direto para meu "camão", um alívio para meus pés doloridos de tanto andar!
Nenhum comentário:
Postar um comentário